Antonia Kölble

Kurzvita
- seit 2022: Assoziierte Wissenschaftlerin am GRK 2227 „Identität und Erbe“
- seit 2022: Stipendiatin des Graduiertenförderstipendiums der Hochschule für Musik Franz Liszt Weimar
- seit 2022: Promotion bei Prof. Dr. Tiago de Oliveira Pinto (UNESCO-Chair on Transcultural Music Studies Weimar)
- 2022: Master of Arts in Musikwissenschaft mit Profil Transcultural Music Studies an der Hochschule für Musik Franz Liszt Weimar (Masterarbeit „Die Klanglandschaft der oberrheinisch-alemannischen Fasentsumzüge“)
- 2018: Bachelor of Arts in Musikwissenschaft und Interkulturellem Musik- und Veranstaltungsmanagement an der Hochschule für Musik Franz Liszt Weimar
Kontakt
antonia.koelble[at]hfm.uni-weimar.de
DAS ÖKO-MUSIK-SYSTEM PANTANAL: WECHSELWIRKUNGEN ZWISCHEN KULTUR- UND NATURERBE
Im brasilianischen Areal des südamerikanischen Überschwemmungsgebietes Pantanal sind die traditionellen Musikgattungen cururu und siriri sowie die zu ihrer Ausführung notwendigen Musikinstrumente viola de cocho, mocho und ganzá eng mit ihrer natürlichen Umgebung verflochten, weshalb ich Ökosystem und traditionelles Musiksystem der Region in meinem Promotionsvorhaben nicht als zwei getrennte, sondern als ein gemeinsames Öko-Musik-System betrachte. Dabei verfolge ich die These, dass Veränderungen in einem Bereich des Öko-Musik-Systems Auswirkungen auf andere Bereiche desselben haben. Einerseits führt diese These zu der Frage: Welche Auswirkungen haben Veränderungen im Ökosystem auf das Musiksystem? Und andererseits: Inwiefern können die traditionelle Musik und musikalische Bildung Wertschätzung für die Natur des Pantanal fördern und somit positiven Einfluss auf das Ökosystem nehmen, in welches sie eingebettet sind?
Die große Bedeutung und die identitätsstiftende Funktion sowohl des natürlichen Biotops Pantanal als auch der traditionellen Musik für die pantaneiros, die Bewohner:innen der Region, wurden anerkannt, indem im Jahr 2000 vier geschützte Gebiete des Pantanal durch die UNESCO zum Weltnaturerbe und 2005 die Bauweise des fünfsaitigen Lauteninstruments viola de cocho durch das brasilianische Institut für Nationales Historisches und Künstlerisches Erbe (IPHAN) zum nationalen immateriellen Kulturerbe Brasiliens ernannt wurden. Die Wechselwirkungen innerhalb des Öko-Musik-Systems zu untersuchen, bedeutet somit auch, die Wechselwirkungen zwischen Natur- und immateriellem Kulturerbe des Pantanal zu untersuchen.
Die Beziehung zwischen Kultur- und Naturerbe ist abhängig von den wechselseitigen Auswirkungen der institutionellen Regularien zum Schutz und Erhalt des Kultur- sowie des Naturerbes. Denn der gleichzeitige sozial und ökologisch nachhaltige Erhalt des musikalischen und des natürlichen Erbes stellt im Pantanal eine Gratwanderung zwischen einerseits Regularien zum Schutz der Artenvielfalt des Biotops, die mit Wilderei- und Baumfällverboten einhergehen, und andererseits Maßnahmen zur Förderung der Aufführungspraxis und des Instrumentenbaus, die Lizenzen zur Nutzung von Tierfellen und Hölzern nötig machen, dar.
Das Ziel meiner Forschung ist, anhand der Fallstudie Pantanal aufzuzeigen, inwiefern Öko- und Musiksysteme bzw. natürliches und kulturelles Erbe zusammenhängen. Dabei ist es mir ein Anliegen, die Verflechtungen innerhalb des Öko-Musik-Systems vor dem Hintergrund der globalen Klima- und Umweltkrise zu betrachten und ein Bewusstsein für ökologisch-kulturelle Zusammenhänge zu fördern.
O PANTANAL COMO SISTEMA ECOLÓGICO-MUSICAL: CORRELAÇÕES ENTRE PATRIMÔNIO CULTURAL E NATURAL (PORTUGUÊS)
Na área brasileira do bioma Pantanal os gêneros musicais tradicionais chamados cururu e siriri, bem como os instrumentos necessários para a sua prática – a viola de cocho, o ganzá e o mocho – estão estreitamente interligados. Por isso, no meu trabalho de doutorado eu não considero o sistema ecológico e o sistema musical tradicional como separados, mas como umsistema ecológico-musical. Nessa direção, eu sigo a tese de que mudanças em uma parte do sistema ecológico-musical influenciam outras partes do sistema conjunto. Por um lado, essa tese levanta a seguinte pergunta: quais efeitos as mudanças no sistema ecológico produzem no sistema musical? Por outra lado, indaga-se: de que forma a música tradicional e a educação musical podem promover apreço pela natureza do Pantanal e, assim, produzir um impacto positivo ao ecossistema em que são integrados?
A grande importância e a marca de identificação do biótopo Pantanal e da música tradicional para os pantaneiros foram reconhecidos por meio da nomeação de quatro áreas do Pantanal como patrimônio natural da humanidade pela UNESCO, em 2000, e pelo reconhecimento da viola de cocho como patrimônio imaterial do Brasil pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em 2005. Investigar as correlações dentro do sistema ecológico-musical significa consequentemente, também, examinar as correlações entre o patrimônio natural e cultural do Pantanal.
É importante que se diga que a relação entre patrimônio natural e cultural depende dos impactos recíprocos dos regulamentos institucionais que os protegem e os salvaguardam. A preservação simultânea do patrimônio musical e natural de uma forma social e ecologicamente sustentável no Pantanal precisa de um equilíbrio entre regulamentos de proteção da diversidade do biótopo, por um lado, e medidas de apoio para praticar a música tradicional e construir os seus instrumentos, por outro lado. O primeiro proíbe o abate de árvores e a caça furtiva, e o segundo precisa de licenciamento para o uso de madeiras e peles de animais.O objetivo da minha pesquisa é mostrar, portanto, por meio do caso Pantanal, de que forma sistemas ecológicos e musicais ou patrimônios naturais e culturais são e estão interligados. No processo, eu acho muito importante considerar as interdependências dentro do sistema ecológico-musical no contexto da crise climática e ambiental e promover uma consciência para relações entre meio ambiente e cultura.
Aktuelles
Projektkoordination des Nachwuchssymposiums „‚Musicology in Times of Trouble’. Musik und Wissenschaft in Zeiten von Krankheit, Krieg und Krisen” vom 31.3. bis 2.4.2023 an der Hochschule für Musik Franz Liszt Weimar; weitere Informationen unter https://www.dvsm-verband.de/unsere-aktivitaeten/symposien/35.-internationales-nachwuchssymposium/ .
Veröffentlichungen (aktuell)
Antonia Kölble: „Ein Musikinstrument im Einklang mit der Natur“, https://sammlungen.uni-jena.de/de/aktuelles/detail.html?tx_jocontent_c24%5BjoNewsDetail%5D=494&tx_jocontent_c24%5BjoRefererId%5D=537&tx_jocontent_c24%5Baction%5D=c24&tx_jocontent_c24%5Bcontroller%5D=Content&cHash=3f9630aa01b85b924ebd5ccfbdd21287, 01.09.2019.
Dachverband der Studierenden der Musikwissenschaft e.V. (Hrsg.): „Musik(wissenschaft) in Zeiten des Klimawandels“, https://jimdo-storage.global.ssl.fastly.net/file/63de9bb9-8e45-4167-bb84-1a95836e40a9/DVSM_Roundtable_Musik%20und%20Klima_final.pdf.